No caminho espiritual, muitas tradições ensinam a importância do som e da palavra como veículos de poder. Seja através de decretos, mantras ou orações, o ser humano pode alinhar sua mente e coração às frequências mais elevadas da existência.
Na ótica esotérica e também segundo os Mestres Ascensionados, decretos e mantras não são simples palavras repetidas: são chaves vibracionais capazes de abrir portais de consciência, purificar energias e fortalecer a conexão com o divino.
O poder criador da palavra
Na espiritualidade universal, a palavra é vista como força criadora. Assim como no início “o Verbo se fez carne”, cada som carregado de intenção molda campos de energia.
- Mantras são sons sagrados, muitas vezes em línguas antigas (como sânscrito ou tibetano), cuja vibração específica harmoniza mente e espírito.
- Decretos são afirmações conscientes, geralmente em linguagem atual, usadas para afirmar a presença da luz e direcionar a energia de acordo com uma intenção divina.
Ambos nos recordam que som e intenção, unidos, tornam-se instrumentos de criação espiritual.
Decretos: afirmações conscientes de luz
Os decretos são uma prática muito comum em linhas esotéricas ligadas à Fraternidade Branca e aos Mestres Ascensionados. São utilizados para:
- Invocar proteção (como no Tubo de Luz).
- Ancorar virtudes (amor, coragem, sabedoria, cura).
- Ativar chamas sagradas (especialmente a Chama Violeta de transmutação).
- Alinhar a consciência com a Presença EU SOU, despertando a lembrança de nossa natureza divina.
Exemplo simples de decreto:
“EU SOU a Presença da Luz em ação, iluminando e transformando tudo ao meu redor agora.”
O decreto não é súplica, mas afirmação da realidade divina.
Mantras: vibração e silêncio interior
Os mantras vêm de tradições orientais e têm como essência a vibração sonora. Mais do que o significado literal, o que importa é a frequência que eles despertam.
- Om (Aum): som primordial que representa a unidade do cosmos.
- Om Mani Padme Hum: mantra da compaixão universal.
- Gayatri Mantra: invocação da luz divina e da sabedoria.
Ao entoar mantras, a mente aquieta-se, o coração expande e a alma se abre para dimensões mais sutis da consciência.
Semelhanças e diferenças
- Mantras: carregam força pela vibração sonora, mesmo sem tradução.
- Decretos: têm poder pela clareza da intenção expressa em palavras.
Ambos convergem no mesmo ponto: elevar a consciência e alinhar o ser com a luz.
Como praticar
- Prepare o ambiente: sente-se em silêncio, respire fundo, acenda uma vela se desejar.
- Escolha uma prática: decreto ou mantra que ressoe com sua necessidade do momento (proteção, cura, coragem, amor).
- Repita com presença: mais importante que quantidade é a qualidade da atenção.
- Visualize: enquanto recita, imagine luzes, chamas ou símbolos relacionados à intenção.
- Integre no cotidiano: leve a vibração para além da prática formal, aplicando-a em seus pensamentos, palavras e ações.
O papel dos Mestres Ascensionados
Os Mestres nos recordam que decretos e mantras são ferramentas para despertar a mestria interior. Eles não substituem nosso esforço diário de autotransformação, mas nos fortalecem no caminho.
- Saint Germain incentiva o uso da Chama Violeta por meio de decretos de transmutação.
- El Morya inspira decretos de coragem e firmeza na vontade divina.
- Kuan Yin vibra através de mantras e invocações de compaixão e misericórdia.
Viver a palavra como semente de luz
Ao praticar decretos e mantras, percebemos que cada palavra e cada som são sementes plantadas no campo energético da vida. Cabe a nós escolher se plantamos medo e discórdia, ou se cultivamos luz, amor e consciência.
A prática nos convida a sermos co-criadores conscientes, transformando o verbo em instrumento de cura, proteção e expansão espiritual.





