Há um ponto de equilíbrio onde o pensamento encontra o sentir — e é ali que nasce a verdadeira sabedoria.
A mente, com seu poder de discernir e organizar, é como o sol que ilumina; o coração, com sua capacidade de sentir e acolher, é como a lua que reflete e suaviza. Quando um caminha sem o outro, a jornada se torna incompleta.
A mente sozinha se perde em labirintos de dúvida, raciocinando sobre a vida sem vivê-la. O coração isolado, por sua vez, pode se afogar em emoções sem direção. Mas quando ambos se unem, surge o fluxo harmonioso da consciência desperta — um estado em que pensar e sentir se tornam uma mesma luz.
O caminho espiritual e humano é o de reconciliar essas duas forças: permitir que a mente sirva ao coração, e que o coração seja guiado pela clareza da mente. Isso não significa escolher um em detrimento do outro, mas escutar ambos até que falem a mesma língua.
Em momentos de decisão, a mente analisa, mas o coração reconhece. Ele sabe o que é verdadeiro, mesmo quando a razão ainda hesita. É por isso que a sabedoria dos antigos dizia: “Desce da cabeça ao coração e ali permanece.”
Quando o pensamento é impregnado de amor, ele se torna criador. Quando o sentimento é iluminado pela razão, ele se torna puro. E quando ambos dançam juntos, o ser humano reencontra o seu eixo, sua inteireza, seu centro de Luz.
Talvez seja esse o grande convite dos novos tempos: unir o saber e o sentir, o raciocínio e a intuição, o cálculo e a compaixão. Só assim poderemos construir um mundo em que a inteligência não fira e o amor não se perca.
No fim, mente e coração são apenas dois polos de uma mesma Presença — o “EU SOU” que pensa com amor e ama com consciência.
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“Que minha mente se curve à sabedoria do coração,
e que meu coração se expanda com a luz da mente.
Assim EU SOU inteiro, assim EU SOU em paz.” ✨




